A Radiology Today publicou recentemente os conselhos de um médico radiologista para um home office eficiente.
Com a pandemia de Covid-19 varrendo o país, o radiologista Dr. Lucas Payor, que trabalha em home office no sul da Califórnia, EUA, observou um salto nas radiografias de tórax e tomografias computadorizadas relacionadas à doença, mesmo com a queda do volume geral da radiologia.
Ele diz que sua empresa começou a limitar a presença de seus radiologistas em hospitais por questão de segurança. Ainda assim, graças a telerradiologistas como Payor trabalhando em tempo integral em suas casas, hospitais e prestadores de serviços ambulatoriais ainda puderam contar com suporte 24 horas por dia, sete dias por semana.
Payor normalmente lê 80 a 110 estudos durante esse em seu turno que vai das 15h à meia noite. “Isso permite mais flexibilidade, mas, o mais importante, permite que as imagens sejam lidas em tempo hábil, 24 horas por dia”, afirma.
Sistemas de saúde de todo o mundo já estão se ajustando para lidar com mais radiologia fora das instalações de saúde. Em uma pesquisa, a RSNA coletou as melhores práticas de uma variedade de sistemas hospitalares, incluindo a Emory University School of Medicine, a New York University Langone Health e a University of Wisconsin, Madison, Hospital. Todos os sistemas de saúde indicaram que, durante a pandemia, houveram esforços para permitir que os radiologistas trabalhassem em casa.
Tecnologia necessária
Assegurar que os radiologistas que trabalham remotamente tenham as ferramentas de que precisam, portanto, é fundamental. Eles não precisam apenas de um sistema de computador para executar seu PACS preferido, eles precisam de monitores de diagnóstico que lhes permitam ler imagens com um alto grau de precisão.
É essencial que os monitores atendam aos padrões de imagem digital estabelecidos por organizações como o ACR e a American Association of Physicists in Medicine (AAPM).
Em seu home office, Payor opera três monitores por vez: um monitor de computador regular para exibir seu aplicativo PACS e um par de monitores médicos de 8 megapixels (MP) de alta resolução para visualizar várias imagens ao mesmo tempo.
“Quanto mais pixels, melhor”, diz ele. “Em particular, ao ler filmes simples, os monitores médicos me permitem ver irregularidades muito sutis.”
Ao procurar tecnologia de exibição para oferecer suporte à telerradiologia, há uma série de fatores a serem considerados.
Os dois atributos mais importantes dos monitores de diagnóstico são a resolução espacial, medida em MP, e o brilho, medido em candelas por metro quadrado (cd / m2). Para ler principalmente tomografias e ultrassons, por exemplo, um monitor com 250 cd/m2 de brilho pode ser suficiente.
Mas um dispositivo de uso mais geral, capaz de também ler raios-X e imagens semelhantes, deve produzir 350 cd/m2, de acordo com a orientação do ACR e AAPM, e fornecer 8 MP de resolução — atualmente, uma tela de 8 MP é comumente referido como 4K. A mamografia, com suas sutilezas de imagem, requer um monitor de alto brilho de 420 cd/m2.
É importante certificar-se de que o monitor esteja calibrado para os padrões DICOM vigentes. Se for usado para visualizar imagens médicas, o monitor deve estar em conformidade com os padrões DICOM que garantem consistência visual e luminância adequada. Os melhores monitores vêm calibrados com DICOM fora da caixa e têm sensores de luz embutidos e software de calibração para garantir que eles mantenham os níveis de DICOM adequados.
Os monitores maiores de hoje podem ocupar o lugar de dois monitores separados. Enquanto alguns radiologistas usam vários monitores para “pendurar” imagens lado a lado, monitores de diagnóstico maiores de 32 polegadas — medidos diagonalmente — podem emular esse protocolo de suspensão em uma única tela.
Este modo “imagem a imagem” (PBP) pode economizar espaço na mesa de um escritório doméstico, ao mesmo tempo em que fornece um par de telas de 4 MP de alta resolução para examinar várias visualizações em detalhes.
Certifique-se também de que os monitores possam se conectar ao computador de escolha do radiologista. Principalmente para a telerradiologia, faz sentido usar um laptop para que seja móvel, caso, por exemplo, o departamento de TI precise fazer manutenção.
Mas seja qual for a estação de trabalho, especialmente quando ela está conduzindo dois monitores ou um monitor configurado para PBP, é fundamental garantir que cada monitor tenha as portas de entrada/saída ou adaptadores apropriados para se comunicar com o outro monitor.
Para dois monitores ou PBP, o computador precisa de duas portas de saída. Muitos monitores médicos têm entradas DisplayPort, mas também procuram monitores com HDMI, que é uma saída comum em laptops, assim como Thunderbolt ou USB-C. E lembre-se de que para suportar configurações como 4K PBP, a placa gráfica do computador precisa ser capaz de lidar com isso.
Flexibilidade
Além das especificações técnicas, considere que os fornecedores de tecnologia prestem suporte sempre que necessário. Além disso, é preciso contar com uma ferramenta que transmita a confiabilidade que o processo requer.
“Existe essa necessidade [telerradiologia] porque os procedimentos eventualmente terão que ser feitos com mais regularidade no hospital”, explica Dr. Payor. Essa regularidade exige ferramentas que não deixem os rads na mão.
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Dessa forma ele consegue eliminar deslocamentos, aumentar a produtividade e, consequentemente, seus ganhos. Os centros de imagem também se beneficiam uma vez que podem contar com profissionais a disposição laudando exames com alta qualidade em qualquer lugar do país.
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