A pandemia impulsionou diversas transformações na Radiologia. Entenda quais os benefícios de buscar sempre as ferramentas mais modernas e atuais do mercado no segmento.
A pandemia de Covid19 ainda não acabou no Brasil, mas finalmente começamos a ver números mais baixos que permitem que os mais diversos setores planejem sua retomada. Porém, com a necessidade de isolamento do período vieram algumas transformações que serão levadas a diante.
Os maiores exemplos são a flexibilização no modelo de trabalho de diversas profissões e a consequente familiarização com sistemas digitais mais completos. Na medicina, veio a consolidação da telessaúde, que deixou de ser uma tendência, passou a ser necessidade e agora fica como uma forma de praticidade para pacientes e profissionais da saúde.
Mas para a prática segura da telemedicina ou da telerradiologia, foi necessário que os médicos e a clínica contassem com sistemas digitais que suportam todas as necessidades de comunicação, armazenamento, compartilhamento, ferramentas e segurança que o trabalho remoto exigiu.
Com esse movimento, cada vez mais pessoas tiveram de se familiarizar com ferramentas digitais cada vez mais sofisticadas. Porém, por diversos fatores, inúmeros profissionais ainda não utilizam as melhores soluções em tecnologia que o mercado pode oferecer.
Disrupção Digital
A Disrupção Digital (ou do inglês Digital Disruption) é um termo que foi criado pelo professor de Harvard, Clayton Christensen, empregado para descrever os efeitos das novas tecnologias sobre as formas tradicionais que os processos são realizados.
Na inovação disruptiva, processos que eram realizados de determinadas formas com determinadas ferramentas são transformados pela tecnologia. Na Radiologia, podemos ver essa transformação em todos os processos.
De forma simples, um bom exemplo dessa transformação na área da Radiologia é a forma com que os exames são armazenados ou compartilhados, que passaram da película para o papel e arquivos digitais e, posteriormente dos disquetes para CDs, depois pendrives, e agora tudo fica guardado em segurança na nuvem para ser acessado a qualquer momento.
Esse movimento torna algumas tecnologias e ferramentas obsoletas e as substitui por novas mais eficientes.
Porém, mesmo com toda a revolução que a tecnologia trouxe para o segmento, ainda vemos profissionais que insistem em utilizar ferramentas que não oferecem o que existe de mais moderno, prático e tecnológico para a Radiologia.
Sistemas PACS
Sabemos que atualmente existem ferramentas PACS locais e em nuvem. No modelo de PACS local a empresa precisa configurar um servidor e rede para fazer essa gestão. Para isso, é necessário um investimento de contratação que serve para instalar os equipamentos na unidade.
Consequentemente, o centro de imagem precisa disponibilizar uma sala que possua condições ideais para essa instalação. É importante lembrar que é nesse equipamento que todos os exames e informações dos pacientes ficam armazenados e, como qualquer dispositivo, corre riscos de avaria.
Além disso, também é necessário disponibilizar pessoal qualificado para gerenciar o novo software adquirido.
Já no modelo em Nuvem, todos esses processos ocorrem de forma diferente. Uma vez que as informações ficam todas armazenadas na nuvem, não é necessário instalar nenhum tipo de equipamento.
De forma prática, a clínica contrata um tipo de ferramenta onde todos os documentos, informações, imagens e laudos ficam armazenados em um servidor em nuvem e todos os processos de gestão são realizados online.
Por isso, a clínica não precisa dispor de espaço físico e nem contratar pessoal responsável. O serviço de PACS em nuvem oferece, também, garantias de segurança, espaço ilimitado de armazenamento e suporte qualificado para atender todas as demandas sobre a ferramenta.
Além disso, esse modelo oferece uma segurança muito maior. Como não depende de servidor físico, não corre risco de ser danificado e ainda conta com diversas opções de backup pois conta com servidores robustos localizados em mais de um local do mundo.
O investimento também é personalizado, seguindo a tendência do modelo de assinaturas, muito popular na atualidade, onde cada unidade tem uma assinatura mensal de acordo com sua volumetria de exames. O serviço contratado também dispensa investimento para instalação e tem curva de aprendizado otimizada.
O que muitos gestores de clínicas não sabem é que existem ainda os sistemas vendidos como serviços na nuvem, mas que funcionam da mesma forma que os locais. A diferença é que o equipamento físico fica alocado em uma sede da própria prestadora de serviço; mas está sujeito aos mesmos riscos.
Nesse mesmo nicho, ainda existem empresas que apenas auxiliam seus clientes a criarem seus próprios ambientes na nuvem e oferecem apenas a interface para armazenamento, sem suporte durante o tempo de uso, ou ferramentas integradas para gestão e confecção de laudos.
RIS
Como movimento natural, as clínicas que já utilizavam sistemas PACS, passaram a ter a necessidade de realizar a gestão administrativa também através de plataformas digitais que já integrassem informações importantes de pacientes.
O RIS tem a missão de rastrear todo o caminho percorrido por um paciente na unidade médica, ou seja, armazenar, resgatar e propagar informações e noções sobre o trabalho de uma clínica radiológica, desde o agendamento até o faturamento.
Quando integrado aos demais sistemas que fazem parte da rotina de centros de imagem, como PACS, o RIS traz mais praticidade e produtividade à equipe envolvida. O principal objetivo do uso desse sistema é agilizar processos e evitar erros.
O RIS, que também está em nuvem, conta com opções para agendamento — que pode ser feito online pelo próprio paciente — e posterior check-in, módulos de agenda multi salas, financeiro, glosas, repasses e muitos mais.
Uma das principais funcionalidades dos sistemas RIS é o agendamento, no Medcloud é possível organizar a agenda de cada profissional da clínica de forma intuitiva e em poucos cliques.
Ele também conta com a possibilidade de agendamento online e Totem de autoatendimento. Assim, os pacientes podem agendar seus procedimentos pelo site da clínica e receber a confirmação via e-mail. Quando chegam na recepção, podem realizar seu próprio check-in e são chamados pelo nome no painel de senhas.
O envio de preparos e resultados para o paciente também é bastante automatizado, pois integra dados de cadastro dos pacientes, com exames realizados e laudados pela clínica, assim como o registro do exame no equipamento através do Worklist, que evita o cadastro manual pelo técnico do equipamento e reduz os erros.
Além de todas as flexibilidades de um ambiente 100% em nuvem, o RIS Medcloud ainda conta com um Prontuário Eletrônico do Paciente para gestão de consultas, presenciais ou via Telemedicina.
Integração
Garantir a integração entre ferramentas é fundamental para a eficiência dos processos em centros de imagem, em especial da produção de laudos, e entregar a qualidade exigida ao diagnóstico.
A integração de sistemas PACS e RIS na nuvem garante um registro único do paciente, tornando o gerenciamento das informações mais completo quando combinado a outros dados clínicos.
Quando os sistemas são integrados, ágeis, intuitivos e modernos, sua clínica ganha em produtividade e está conectada com as transformações que o mercado exige, e mais importante, você garante que seus pacientes tenham o que existe de melhor em todos os processos de seu diagnóstico.